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.Poderemos saber como, onde, quando, e de que maneiraestamos aqui.Mas a pergunta para quê? é, e será sempre, umapergunta sem resposta.O objetivo central do grande Arquiteto doUniverso é apenas Dele, e de ninguém mais.Um silêncio parecia haver tomado conta do ambiente. Agora, enquanto estamos aqui comendo, noventa e nove porcento das pessoas deste planeta lidam, à sua maneira, com estapergunta.Para quê estamos aqui? Muitas pensam que descobrirama resposta em suas religiões, ou no seu materialismo.Outras sedesesperam, e gastam sua vida e sua fortuna tentando entender estesignificado.Algumas poucas deixaram que esta pergunta passasse em119branco, e vivem apenas o momento, sem se preocupar com osresultados e as conseqüências. Só os corajosos, e os que conhecem a Tradição do Sol e aTradição da Lua, conhecem a única resposta possível a esta pergunta:NÃO SEI. Isto, no primeiro momento, pode parecer assustador, e nosdeixar desamparados diante do mundo, das coisas do mundo, e dopróprio sentido de nossa existência.Entretanto, depois de passado oprimeiro susto, vamos gradualmente nos acostumando à única soluçãopossível, seguir nossos sonhos.Ter coragem de dar os passos quesempre desejamos é a única maneira de mostrar que confiamos emDeus. No instante em que aceitamos isto, a vida passa a ter para nósum sentido sagrado e experimentamos a mesma emoção que a Virgemexperimentou quando, numa tarde qualquer de sua existência comum,apareceu um estranho e lhe fez uma oferta. Seja feita a vossavontade , disse a Virgem.Porque ela havia compreendido que a maiorgrandeza que um ser humano pode experimentar é a aceitação doMistério.Depois de um longo instante de silêncio, Wicca pegou de novoos talheres e voltou a comer.Brida olhava para ela, orgulhosa de estarao seu lado.Já não pensava mais nas perguntas que jamais faria, seganhava dinheiro, ou se era apaixonada por alguém, ou sentia ciúmesde um homem.Pensava na grandeza de alma dos verdadeiros sábios.Sábios que passaram a vida inteira procurando uma resposta que nãoexistia e, ao perceberem isto, não falsificaram explicações.Passaram aviver, com humildade, num Universo que nunca poderiam entender.Mas podiam participar, e a única maneira possível era seguindo ospróprios desejos, os próprios sonhos porque era através disto que ohomem se transformava num instrumento de Deus. Então, de que vale procurar? perguntou ela. Não procuramos.Aceitamos, e então a vida passa a ser muitomais intensa e mais brilhante, porque entendemos que cada passonosso, em todos os minutos da vida, tem um significado maior do quenós mesmos.Entendemos que, em algum lugar do tempo e do espaço,esta pergunta está respondida.Entendemos que existe um motivo paraestarmos aqui, e isto basta.120 Mergulhamos na Noite Escura com fé, cumprimos o que osantigos alquimistas chamavam de Lenda Pessoal, e nos entregamospor inteiro a cada instante, sabendo que sempre existe uma mão quenos guia: cabe a nós aceitá-la ou não.121Naquela noite, Brida passou horas escutando música, entreguepor completo ao milagre de estar viva.Lembrou-se dos seus autoresfavoritos.Um deles, com uma simples frase, lhe forneceu toda a fénecessária para que saísse em busca da sabedoria.Era um poeta inglês,de muitos séculos atrás, que se chamava William Blake.Ele escreveu: Toda pergunta que pode ser concebida tem uma resposta.Era hora de fazer um ritual.Devia ficar os próximos minutoscontemplando a chama da vela, e sentou-se diante do pequeno altarem sua casa.A vela transportou-a para a tarde em que ela e Lorenstinham feito amor nos rochedos.Havia gaivotas voando tão alto comoas nuvens, e tão baixo como as ondas.Os peixes deviam perguntar a si mesmos como era possívelvoar, porque de vez em quando algumas criaturas misteriosasmergulhavam no seu mundo e desapareciam da mesma maneira quehaviam entrado.Os pássaros deviam perguntar como era possível respirar dentroda água, porque se alimentavam de animais que viviam debaixo dasondas.Existiam pássaros e existiam peixes.Eram universos que de vezem quando se comunicavam, sem que um pudesse responder asperguntas do outro.Entretanto, ambos tinham perguntas.E asperguntas tinham respostas.Brida olhou a vela à sua frente, e uma atmosfera mágicacomeçou a criar-se ao seu redor.Isto normalmente acontecia, masnaquela noite havia uma intensidade diferente.Se ela era capaz de fazer uma pergunta, é porque, em outroUniverso, havia uma resposta.Alguém sabia, mesmo que ela jamaissoubesse.Não precisava mais entender o significado da vida; bastavaencontrar-se com o Alguém que sabia.E, então, dormir nos seusbraços o mesmo sono que uma criança dorme, porque sabe quealguém mais forte que ela a está protegendo de todo o mal e de todo operigo.Quando acabou o ritual, fez uma pequena prece agradecendo ospassos que dera até então.Agradeceu porque a primeira pessoa aquem perguntara sobre magia, não havia tentado explicar-lhe o122Universo ao invés, fez com que passasse a noite inteira na escuridãoda floresta.Precisava ir lá, agradecer a ele tudo que lhe havia ensinado.Sempre que procurava este homem, estava em busca de algumacoisa; quando conseguia, tudo que fazia era ir embora, muitas vezessem se despedir.Mas foi aquele homem que a colocou em frente àporta que pretendia cruzar no próximo Equinócio.Precisava pelomenos dizer obrigada.Não, não tinha medo de se apaixonar por ele.Já lera nos olhosde Lorens coisas sobre o lado oculto de sua própria alma.Podia ter dúvidas sobre o sonho do vestido, mas, quanto ao seuamor, isto estava claro para ela.123 Obrigada por aceitar meu convite disse ela para o Magoassim que sentaram.Estavam no único bar da aldeia, no mesmo localonde ela percebeu o estranho brilho nos olhos dele.O Mago não disse nada.Reparou que a energia dela estavacompletamente mudada; havia conseguido despertar a Força. No dia em que fiquei sozinha na floresta, prometi que voltariapara agradecer ou amaldiçoar você.Prometi que voltaria quandosoubesse o meu caminho.Entretanto, não cumpri nenhuma daspromessas que fiz; vim sempre em busca de ajuda, e você jamais medeixou sozinha quando precisei. Talvez seja pretensão minha, mas quero que saiba que você foium instrumento da mão de Deus.E gostaria que fosse meu convidadoesta noite.Ela ia pedir os dois uísques de sempre, mas ele levantou-se, foiaté o bar, e voltou trazendo uma garrafa de vinho, uma de águamineral, e dois copos. Na Antiga Pérsia falou , quando duas pessoas seencontravam para beber juntas, uma das duas era eleita o Rei da Noite.Geralmente era a pessoa que convidava.Não sabia se sua voz estava soando firme.Era um homemapaixonado, e a energia de Brida havia mudado.Empurrou para a frente dela o vinho e a água mineral. Cabia ao Rei da Noite decidir o tom da conversa.Se elecolocasse, no primeiro copo a ser bebido, mais água que vinho, éporque iam falar de coisas sérias.Se colocasse em quantidades iguais,iriam falar de coisas sérias e de coisas agradáveis
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